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Memórias de afeto e gratidão

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18 de março de 2020 | Mídia | Institucional

Nossas lembranças constroem memórias afetivas e através delas contamos as histórias sob a nossa perspectiva, sob o olhar de quem as viveu. Toda história pode ter mais de uma versão, a depender de quem a conta. E se queremos contar sobre uma empresa, sua trajetória pode ser relatada a partir das memórias que permeiam o imaginário daquelas pessoas que vivenciaram, de dentro, toda a trajetória percorrida por ela. Celebrando 20 anos em 2020, o Saudali emprega atualmente 1557 colaboradores diretos, dos quais dezesseis destes também iniciaram suas trajetórias profissionais na empresa há 20 anos atrás. Hoje, eles relatam as principais lembranças, alegrias e desafios vivenciados junto à empresa.

Segundo relatos, às vésperas dos anos 2000, a criação de um frigorífico e as oportunidades que iriam surgir com a instalação de um grande e moderno empreendimento no município de Ponte Nova, interior de Minas Gerais, era comentado por todos os cantos da cidade. A ideia do negócio inovador, digno da virada do milênio, surgiu entre um seleto grupo de suinocultores da região do Vale do Piranga. Estes empresários do ramo suinícola já atuavam no setor de forma pioneira, investindo no melhoramento genético dos animais e prezando pelo bem-estar e humanização em seus processos.

E assim como a expectativa dos pontenovenses, o sonho destes empreendedores também era grande. Mas nem mesmo os sonhadores mais otimistas poderiam prever que o Frigorifico Industrial Vale do Piranga, na época conhecido apenas como FRIVAP, seria muito mais que um negócio lucrativo e consolidado. A empresa representa, para grande parte dos seus colaboradores e dependentes, a porta que se abre em direção à realização dos seus sonhos.

O colaborador mais antigo da casa, e um dos primeiros no qual o Conselho de Acionistas confiou a administração interna do negócio, foi Tadeu Viegas. Em 1997, ainda no início das obras de fundação do prédio central da empresa, Tadeu se tornou freelancer e acompanhou a chegada de diversas empreiteiras que atuariam na construção da planta industrial. Nos dias atuais, Tadeu é um dos gerentes mais respeitados da empresa, sendo responsável pelos setores administrativo/financeiro e departamento acionário.

Também contratada antes mesmo da inauguração da indústria frigorífica, no ano de 1999, Tânia Tonhela relembra a expectativa ao ser convidada para uma entrevista e imediatamente contratada. “Quando comecei a trabalhar, ficávamos num escritório em Ponte Nova. Fui chamada para uma entrevista e comecei de imediato. (…) Naquela época éramos somente eu, o senhor Tadeu e os Diretores, com isto fiz um pouco de cada coisa: além da parte financeira, eu também recebia currículos, digitava cartas e realizava ligações para agendamento de reuniões entre os sócios” conta Tânia, que atualmente é uma das tesoureiras de confiança da Diretoria.

Apesar das expectativas positivas, a realidade naquela época era que as pessoas da região não tinham conhecimento sobre o trabalho em frigoríficos, “mas já imaginavam que o projeto era bastante promissor”, explica Rodrigo dos Reis. Atualmente coordenador de Infraestrutura e Telecomunicações, o colaborador integrou o quadro da empresa nos anos 2000 como auxiliar de produção. Ele conta que, no início, “muitos processos eram manuais, poucos eram os recursos e muitas as dificuldades que precisaram ser superadas para poder aprender, entender o negócio e fazê-lo prosperar”.

Reginaldo Ferreira, atualmente inspetor de Controle da Qualidade, relembra que começou a trabalhar na empresa no final das obras de fundação, retirando os entulhos para iniciar a limpeza e, posteriormente, os processos produtivos. Ele conta que antes de iniciar a produção para comercialização, foi realizado um teste de funcionamento do maquinário, com o abate de 10 suínos. No dia seguinte, houve a desossa, que contou com “quinze colaboradores que fizeram treinamento no estado do Paraná e repassaram para os demais os tipos de cortes da Desossa”.

No início dos anos 2000, José Mauro dos Santos trabalhava no setor de Almoxarifado e conta que a empresa “ainda estava em processo de instalação de máquinas e equipamentos”. Ele explica que, na época, produziu o inventário de todos os materiais existentes, desde uniformes até facas, temperos e embalagens, para cadastrar no sistema e lançar no estoque”. Ele também foi responsável pelo preenchimento das fichas de EPI’s e pela entrega destes aos primeiros colaboradores contratados.

Desidério Guimarães, que hoje ocupa a alta hierarquia entre os colaboradores, respondendo como Diretor-Procurador do Saudali, começou em 1999 como analista de custos. Ele destaca que apesar da expectativa positiva em relação ao negócio, os gestores enfrentaram muitos desafios na época de fundação, como a falta de conhecimento sobre o negócio na região. “Os funcionários que ocupavam cargos estratégicos, como Gerência Industrial, Manutenção e Produção, que conheciam de frigorífico, eram do Sul do país e trouxeram com eles outros costumes e uma cultura distinta da nossa. Os demais executivos da Superintendência, Administração e Comercial foram trazidos de outras empresas em Minas Gerais. Era tudo muito difícil, inclusive o acesso ao escritório e à indústria. Mas, já naquele tempo, eu acreditava que estávamos construindo algo grande e importante” relembra o Diretor.

Quem vivenciou os primeiros anos de funcionamento do Saudali e hoje adentra a empresa, situada às margens da Rodovia MG 862, se impressiona com a diferença.  A atual planta industrial quase não se assemelha às memórias de Luiz Arlindo da Rocha, analista contábil e colaborador do Saudali desde 2000. “A empresa ocupava pouco mais de 8.000 m², a área não era arborizada, o entorno não era asfaltado. Não havia balança rodoviária e na indústria a maior parte da produção era praticamente artesanal, porque tínhamos poucos equipamentos” recorda Luizinho, assim chamado carinhosamente pelos colegas. Hoje, com 21 mil m² construídos, a planta industrial está cada vez mais automatizada e ainda se encontra em constante expansão – como costumam dizer os colaboradores mais antigos da empresa.

Esse crescimento e melhoramento das tecnologias e maquinário também pode ser observado na linha de produção industrial, que teve sua capacidade de abate aumentada de 400 animais/dia, na época da fundação, para atuais 2.700. O auxiliar administrativo Edinilson dos Santos lembra que se “espantava com a quantidade de suínos abatidos e a de produtos que carregávamos na Expedição, quantidades irrisórias quanto aos números praticados hoje, mas para mim era assustador”.

Hoje analista de crédito, Schander Timóteo foi um dos que atuou nos primeiros processos produtivos da empresa, quando era auxiliar de produção. Ele conta que nos anos 2000 só havia uma ‘turma’ de Abate e Desossa e todo o processo era feito em apenas um turno e, no final, era a própria equipe que realizava a higienização dos equipamentos. “Quando chegava uma carreta de sal ou caixa de papelão, era preciso reunir toda a equipe para descarregar”, lembra Schander. O analista também relembra a alegria dos colaboradores na data de pagamento das horas extras, que acontecia a cada quatro meses: “a turma ficava mais empolgada nesse dia”.

Nas lembranças de Adriana Gomes, auxiliar de produção desde 2000, “era uma empresa bem menor, poucos maquinários, com uma produção bem mais manual do que hoje”, conta. Em sua memória, ficou a figura do Gerente Industrial Senhor Ari e a responsabilidade depositada em todos que iniciaram as atividades produtivas do frigorifico. “Ele dizia nas reuniões que eles ‘de fora’ (do Sul do país) dariam o pontapé inicial, mas quem continuaria seriamos nós”. Perante tantas mudanças, ela celebra algumas coisas que não mudaram. “A preocupação da empresa em relação a equipamentos de proteção para os colaboradores nunca mudou. Desde quando entrei, vejo uma busca constante pela proteção contra os acidentes de trabalho, cuidando das vidas dos colaboradores”, afirma Adriana.

O atual supervisor de Manutenção Elétrica, Edson Lazarini, conta que viu a empresa passar por diversas dificuldades nos primeiros anos de funcionamento, por ainda estar em um período de adaptação e melhoramento de seus processos. Ele acredita que o Saudali adquiriu conhecimento e expertise através da prática, aprendendo com seus erros e acertos. Segundo Edson, a empresa teve altos e baixos, mas “nunca perdeu seus propósitos e não desviou de sua missão”. O Supervisor de Tecnologia da Informação, Ricardo Horoi, também destaca a evolução da empresa desde a época de sua fundação. Na opinião dele, “o crescimento da linha de produtos, a inserção de novas marcas, a contratação de novos profissionais e o surgimento de novos setores” foram algumas das mudanças que agregaram mais profissionalismo à corporação.

E não foram somente os processos que se aprimoraram ao longo destes 20 anos. Para Rodrigo, os desafios se renovaram, mas “a principal mudança foi com relação à cultura de valorização da ‘prata da casa’, aqueles que se dedicam ao negócio e que vestem a camisa”. Para ele, “esse reconhecimento é algo que vem melhorando a cada ano, sendo muito importante para gerar novas oportunidades”, destaca o coordenador.

Em relação ao que não mudou, Horoi ressalta a grande capacidade dos dirigentes em conduzir o Saudali, passando por momentos de crise, buscando continuamente novos desafios e se comprometendo, junto às equipes profissionais, com novos projetos. Por outro lado, Edson pontua que as pessoas são parte importante do negócio e que a simplicidade e a acessibilidade de comunicação entre os colaboradores e toda a alta hierarquia é um fator determinante para o sucesso e consolidação da empresa.

Para Marcos Gomes, líder de Serviço de Apoio, trabalhar em um mesmo lugar por 20 anos não é pouco, mas as pessoas que saem do Saudali querem voltar: “Não existe empresa melhor, quero aposentar nela”. Sebastião da Silva, que entrou como auxiliar de produção e hoje é o Supervisor de Planejamento e Controle de Produção diz ser grato pelas oportunidades que teve. “É uma empresa confiável, justa, responsável pelo que produz e que oferece oportunidade aos que nela acreditam. Admiro a empresa porque ela sempre cumpre com suas obrigações patronais, além de promover a qualificação constante de seus colaboradores”.

A auxiliar de produção Alda Fernandes, que exerce a mesma função há 20 anos, relata que não consegue imaginar sua vida se não existisse o Saudali, pois foi nesta empresa que passou grande parte de sua vida. Luizinho também celebra os anos vivenciados na empresa, pois acredita que praticamente todas as suas conquistas, “são frutos dessa caminhada”. Segundo o analista, trabalhar no Saudali tem sido uma oportunidade de aprender e aprimorar seus conhecimentos, além dos bons relacionamentos cultivados e de sua satisfação profissional.

Desidério, por sua vez, se diz muito grato à empresa pelo que se tornou profissionalmente e pelas conquistas em sua vida. O Diretor-Procurador também comemora sua trajetória na empresa: “ajudar a construir e caminhar junto a esse empreendimento, que hoje tem reconhecimento nacional e internacional, com diversas marcas de produtos, levando qualidade e sabor às mesas de milhares de famílias, é motivo de muito orgulho e satisfação”.

Cada um dos colaboradores que há 20 anos vem equilibrando seu tempo e esforços entre sua família e a família Saudali, guarda uma lembrança, uma memória de afeto junto à empresa. Esses colaboradores fazem parte do Saudali assim como o Saudali faz parte deles. Suas histórias, seus relacionamentos, seus sonhos e suas realizações foram fruto do trabalho nesta empresa, que nasceu com muitas expectativas e conseguiu, em apenas 20 anos, transformar todas em realidade.

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Fonte: Assessoria de Comunicação do Saudali

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