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Mulheres no Saudali

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8 de março de 2017 | Social

A mão de obra feminina, seja ela em posição de chefia ou em meio aos demais cargos de uma companhia, vêm crescendo a olhos vistos. No entanto, as mulheres continuam desempenhando papéis primordiais na criação dos filhos e nos cuidados com a casa, acumulando, diariamente, duas funções. Além disso, em pleno 2017, mulheres ainda sofrem com salários inferiores aos masculinos. Exemplo disso é o relatório do Fórum Econômico Mundial, que afirma que a igualdade de gêneros só será possível em 2095 e que a disparidade, quando se trata de participação econômica e oportunidades para as mulheres, gira em torno de 60%.

O Brasil está em 124º lugar, entre 142 países, no ranking de igualdade de salários. Somos o penúltimo das Américas, ficando à frente apenas do Chile. Em terras brasileiras, essa diferença salarial é uma variável que chama a atenção de imediato – já que o público feminino ganha em média 73,7% do salário recebido pelos homens, de acordo com a última pesquisa da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Felizmente, o cenário vem demonstrando sinais de melhora. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população feminina que possui carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu 9,8 pontos percentuais – de 34,7% em 2003 para 44,5% em 2012.

O Saudali, um dos maiores frigoríficos especializado em suínos do Brasil, percebeu um aumento de 7% no número de mulheres entre seus funcionários nos últimos anos. Segundo a gerente de RH Elisa Polesca Lanna, atualmente, 38% dos 1.150 colaboradores da empresa são do sexo feminino, o que corresponde a 437 mulheres. Ela explica que esse percentual está dividido entre os setores administrativos, que ainda detém a maioria das mulheres (65%) e o industriais, com uma menor parcela (35%). Isso porque, as atividades executadas dentro alguns setores da produção ainda exigem “força muscular e, por mais que se fale em igualdade de sexos, a constituição física não permite a execução de certas tarefas”, esclarece Elisa.

A gerente de RH também informa que, no Saudali, muitas mulheres estão ocupando cargos de liderança ou de gerência, como é o caso dela mesma. Os setores de Abate, Higienização Noturno, Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e Segurança do Trabalho são, atualmente, liderados por mulheres. O sexo feminino, dentro do Frigorífico, também tem se destacado em setores antes essencialmente dominados pelos homens, como é o caso da Tecnologia da Informação (TI). Este setor é composto por sete pessoas, dais quais apenas uma é mulher.

Christianne Rosignoli Mota de Souza, especializada em Ciência da Computação, atua no TI do Saudali há mais de 4 anos e comenta que trabalhar em ambientes onde a maioria são homens já a incomodou. “Tenho 15 anos de profissão e, durante boa parte deste tempo, este cenário extremamente masculino me incomodou. Certo dia, ao pedir as contas em uma empresa, eu disse: ‘Contrate um homem para o meu cargo! Os homens são mais fortes…’ Neste momento percebi que o preconceito estava dentro de mim”, conta a colaboradora. Hoje, mais confiante em seu trabalho, ela revela o segredo: “nós mulheres temos muitas qualidades e habilidades que podem trazer resultados surpreendentes, só precisamos acreditar”!

Executando o cargo de líder da Higienização Noturna desde 2014, Camila da Silva Souto, cuida de um setor com 30 pessoas, das quais 67% são do sexo masculino. Apesar de a maioria das lideranças do Saudali serem ocupadas por homens, Camila não se mostra diminuída. Para ela, é “um orgulho saber que sou capaz de atender as necessidades da empresa com a mesma competência e determinação dos meus colegas. Com coerência no que faço, conquistei a credibilidade entre os demais líderes e meus subordinados”.

Elisa pontuou a maestria com a qual as mulheres tem desempenhado funções dentro de ambientes do Frigorífico, onde o sexo feminino antes possuía pouca participação. “A grande diferença que sentimos ao comparamos colaboradores dos sexos feminino e masculino é em relação a responsabilidade e estabilidade das mulheres. O turnover é muito menor entre elas do que com os homens” explica a gerente. É importante ressaltar que “no Saudali não há diferenciação de salários em detrimento de gênero, uma vez que cargos determinam o valores e não o sexo”, finaliza Elisa.

Fonte: Assessoria de Comunicação Interna do Saudali

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